Um estudo de pesquisadores dos Estados Unidos e da Itália indica que a realidade virtual pode ajudar os impactos psicológicos causados pela necessidade de isolamento social com o novo coronavírus.
No artigo, publicado por Brenda K. Wiederhold, cofundadora do Virtual Reality Medical Center (centro médico de realidade virtual), em San Diego, e Giuseppe Riva, da Università Cattolica del Sacro Cuore, em Milão, os autores argumentam que há três problemas psicológicos causados pela pandemia ao mesmo tempo: o estresse da doença, a crise do senso de comunidade e o desaparecimento de lugares.
Segundo os pesquisadores, o medo de ficar doente tem feito as pessoas ficarem ansiosas, e a necessidade de ficar em quarentena as faz perder o senso de local e de comunidade.
O estudo, publicado na editora Mary Ann Liebert, dos EUA, indica vídeos em três dimensões e tecnologia de 360 graus, criados para ajudar a combater o estresse - um deles disponível no artigo dos pesquisadores.
As imagens de experiência imersiva permitem à pessoa sentir que de fato está no local. No artigo, os autores oferecem um planejamento de dia-a-dia para usar esta tecnologia, cujo custo, segundo eles, tem baixado recentemente.
“Enquanto nossa sociedade continua a enfrentar esses tempos difíceis, se torna imperativo abordar o bem-estar mental”, afirma Brenda Wiederhold.
De acordo com ela, se antes era tida como uma tecnologia isolante, “vemos esse uso de espaços virtuais se tornando cada vez mais importante como um meio de aproximar indivíduos e famílias”.
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