Foram três dias de caça e muita caminhada pela Orla do Guaíba, em Porto Alegre, para pegar Pokémon raros, shiny e fazer muitos amigos durante a Zona Safári. O evento global de Pokémon Go aconteceu entre os dias 25 e 27 de janeiro. O forte calor do verão na capital gaúcha não intimidou treinadores de todo o mundo que foram até a cidade para participar do primeiro evento do tipo realizado pela Niantic na América Latina.
Em parceria com a prefeitura, foi reservada uma área de cerca de quatro quilômetros na Orla do Rio Guaíba, entre a Usina do Gasômetro, no Centro da cidade, e o no Parque Marinha do Brasil, no bairro Menino Deus, no começo da Zona Sul. As ruas neste trecho, frequentemente fechadas para carros aos finais de semana e feriados, foram bloqueadas já na sexta-feira para que os treinadores usassem o local para caçar os Pokémon.
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O evento global chamou a atenção de toda a cidade que não tem o costume de receber grandes eventos em comparação com São Paulo e Rio de Janeiro. TVs e rádios locais cobriam o evento de games. Além dos treinadores e de jogadores que não estavam dentro da Zona Safári, mas que jogam o game, muitos curiosos queriam ver o que era esse tal de game para celular em que você captura e coleciona uns monstrinhos digitais.
Para os treinadores de Pokémon Go, o evento foi a oportunidade de capturar Pokémon raros e shinny (com maior frequência) como Psyduck, Bagon, Relicanth, Piplup, Chimchar e Turtwig. Foram distribuídos 25 mil ingressos gratuitamente para os jogadores. Para poder entrar na Zona Safári, o código de acesso deveria ser resgatado. Só assim para que os Pokémon do evento e os PokéStops aparecessem. Mas quem quisesse, poderia ir ao local, mas não teria acesso aos Pokémon do evento. Por outro lado, poderia conhecer e trocar os monstrinhos com pessoas de todo o país e até do mundo que foram à Porto Alegre. A Niantic ainda estava distribuído códigos de itens, pôsteres, adesivos e água para quem fosse à Zona Safari.
O forte calor de Porto Alegre nesta época do ano, com sensação térmica que passa dos 40ºC fez com que os participantes ficassem um pouco mais parados, embaixo da sombra. Mas quem foi arriscou ficar embaixo do sol forte para realizar o desejo de ter os Pokémon.
"Eu estou achando maravilhoso estar aqui. Quis vir [até Porto Alegre] para caçar bastante Pokémon diferentes, como o Relicath, que não é daqui do Brasil, encontrar os amigos e se divertir", disse Maria José de Oliveira, 61 anos, de Barueri (SP).
"Estávamos esperando por esse evento. Quando foi anunciado, a gente achava que iria para São Paulo ou para o Rio de Janeiro, mas não, veio para cá. A comunidade daqui é muito forte e está fazendo valer muito a pena", conta Eduardo Lopes, 28 anos, de Novo Hamburgo (RS).
A Orla do Guaíba foi restaurada há alguns anos e a união entre as águas do lago que banha Porto Alegre com um local agradável para caminhar e ver o famoso pôr-do-sol (que os gaúchos insistem ser o mais bonito do mundo) criou um ambiente bem legal de caça aos Pokémon, o que deu um ar especial aos jogadores. A trilha de concreto ao redor do Guaíba na primeira parte ou a avenida fechadas para carro logo acima na primeira parte, a grande área aberta ao Anfiteatro Pôr-do-Sol no segundo trecho e as árvores do Parque Marinha do Brasil criaram um ambiente muito legal para os treinadores.
"Está vindo muitos Pokémon regionais e shinny, todo o mundo está pegando muitos shiny. Consegui completar o 'zonal', que eu não tinha. Consegui oito. A infraestrutura está bacana e está muito seguro de jogar,
Se depender da Niantic, a próxima Zona Safári deve voltar à Porto Alegre com o objetivo de ser um evento melhor e maior, e mais jogadores poderão ir se divertir caçando os tão amados Pokémon para ter em sua coleção.
*O jornalista viajou a convite da Niantic
Gustavo Petró é´natural de Porto Alegre.
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