A China enviará ao espaço mais de 50 naves ao longo deste ano, e para tanto deve realizar pelo menos 30 lançamentos, informou nesta quarta-feira a agência estatal de notícias "Xinhua".
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Entre as missões mais importantes está o terceiro lançamento da Long March 5, um foguete de longo alcance que será testado em julho, dois anos depois de o modelo anterior fracassar após sua decolagem.
Caso o lançamento seja um sucesso, a quarta série da nave será a encarregada de transportar a sonda Chang'e-5 à Lua no final do ano, afirmou Yang Baohua, vice-presidente da Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China (CASC, na sigla em inglês).
A Chang'e-5, que vai inaugurar a terceira etapa do programa de exploração lunar do país asiático, terá a tarefa de coletar mostras da superfície da Lua para posteriormente enviá-las à Terra, explicou Pen Jing, cientista da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial encarregada da missão.
Além disso, a China fará diversos exercícios no Centro Espacial de Wenchang (na ilha de Hainan), como o voo da Long March 5-B, um foguete de carga pesada que será fundamental na construção da estação espacial chinesa, indicou Shang Zhi, diretor do Departamento de Espaço da CASC.
Este foguete, com capacidade para transportar mais de 22 toneladas, levará consigo tanto o módulo principal como os módulos de experimentação da futura estação espacial.
A China também colocará em órbita dez satélites este ano com o objetivo de completar o sistema de navegação Beidou - a alternativa chinesa para o GPS - em 2020, acrescentou Shang.
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