A Microsoft superou nesta quinta-feira (25) US$ 1 trilhão, cerca de R$ 4 trilhões, em valor de mercado, em alta puxada pelos bons resultados trimestrais apresentados ontem pela empresa, igualando uma marca só atingida pelas rivais Apple e Amazon.
No início da sessão no índice composto Nasdaq, um dos principais indicadores da Bolsa de Valores de Nova York, os papéis da Microsoft subiam 5%, superando os US$ 130,5, aproximadamente R$ 514, necessários para que a empresa quebrasse a barreira do trilhão em valor de mercado.
A Microsoft anunciou ontem que lucrou US$ 26 bilhões, cerca de R$ 102 bilhões, nos nove primeiros meses do exercício fiscal de 2019, que começou em julho do ano passado. O resultado é quase quatro vezes maior que o registrado no mesmo período do ano anterior.
O desempenho real da empresa, no entanto, é bem inferior se os números forem analisados em maior profundidade. Parte da explicação para o crescimento da Microsoft foi a reforma tributária sancionada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
No exercício fiscal anterior, a Microsoft havia gastado US$ 18 bilhões, cerca de R$ 71 bilhões, em despesas fiscais, um valor que despencou para apenas US$ 5 bilhões, aproximadamente R$ 19 bilhões, nos resultados divulgados ontem pela empresa.
Nos nove primeiros meses do atual ano fiscal, a empresa fundada por Bill Gates e Paul Allen faturou US$ 92,1 bilhões, cerca de R$ 363 bilhões, um crescimento de 14,7% em relação aos US$ 80,2 bilhões, aproximadamente R$ 316 bilhões, do exercício anterior.
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