Um foguete Soyuz de fabricação russa colocou uma tripulação de três homens em órbita nesta segunda-feira, iniciando a primeira viagem tripulada à Estação Espacial Internacional (ISS) desde que uma missão foi abortada em pleno voo em outubro por causa do mal funcionamento de um foguete.
A Soyuz partiu às 09h31 (horário de Brasília) do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, levando o cosmonauta russo Oleg Kononenko, a astronauta Anne McClain, da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), e David Saint-Jacques, da Agência Espacial Canadense.
"Temos confirmação da separação da nave; cápsula da Soyuz e tripulação em órbita em segurança", disse a Nasa TV pela internet em sua descrição da decolagem.
O lançamento foi acompanhado atentamente devido à missão à ISS cancelada em 11 de outubro, que terminou dois minutos após a partida porque uma falha em um foguete obrigou sua tripulação de dois homens a realizar um pouso de emergência.
Investigadores da Rússia atribuíram a falha, que ocorreu quando o primeiro e o segundo estágios de um foguete impulsionador se separavam, a um sensor danificado.
Antes da decolagem um padre ortodoxo deu sua bênção na plataforma de lançamento, aspergindo água benta com um pincel e erguendo uma cruz.
A espaçonave deve atracar na ISS às 15h36 (horário de Brasília) esta segunda-feira.
Os novos ocupantes da estação se unirão a Alexander Gerst, da Agência Espacial Europeia, Serena Auñón-Chancellor, da Nasa, e ao russo Sergey Prokopyev, que estão em órbita desde junho e devem voar de volta à Terra no dia 20 de dezembro.
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